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Peixes Rio Urucuia e Velho Chico
Peixes Rio Urucuia e Velho Chico

Peixes Do Rio UrucuiaPeixes Do Rio UrucuiaPeixes Do Rio Urucuia

MANDI

 

Nome popular: Mandi Nome científico: Pimelodus spp.

 

Habitat: Bacia Amazônica, Araguais-Tocantins, Prata, Tocantins e Atlântico Sul.
Saiba mais: Peixe de couro. É onívoro, alimentando-se de peixes, invertebrados, frutos/sementes e detritos. Vive nos remansos das margens dos rios. Na Amazônia, é um peixe muito comum na beira dos rios. Como é facilmente capturado com anzol, é importante para a pesca de subsistência. Mesmo sendo um peixe pequeno, por causa da sua abundância, é muito encontrado em mercados e feiras.

 

Equipamento e isca: Equipamento do tipo leve/leve médio; linhas de 10 a 14 libras; anzóis até o nº 2/0. As iscas podem ser naturais, como minhoca, peixes pequenos ou em pedaços, queijo prato.

 

Dicas: Esse peixe deve ser manuseado com cuidado, porque os espinhos das nadadeiras dorsal e peitorais podem causar ferimentos dolorosos.

 

Matrinxâ

 


Nome popular: Matrinxã Nome científico: Brycon sp

 

Habitat: São encontradas em águas amazônicas, onde freqüentam rios e lagoas a procura de frutinhas e pequenos peixes, seus principais alimentos. Vivem próximas à estruturas como paus submersos, onde espreitam suas presas.

 

Técnicas de pesca: A Matrinxã pode ser considerada hoje, como um dos peixes mais esportivos das águas interiores brasileiras, pois promove ataques cinematográficos às iscas artificiais, seguidos de fortes corridas e saltos acrobáticos.
A melhor forma de se pescar Matrinxãs é na modalidade de pesca com iscas artificiais, sendo que o equipamento utilizado deve ser de ação média composto por uma vara para linhas de 10 a 20Lbs e carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha de 0,35mm de diâmetro. As melhores iscas são os pequenos plugs de superfície, meia água e spinners.
Procede-se arremessando junto a estruturas submersas ou embaixo de árvores frutíferas, trabalhando os plugs com pequenos toques para provocar o ataque do peixe. Os spinners devem ser recolhidos de forma contínua e com velocidade média.

 

Dica: Utilize linhas mais finas para aumentar a esportividade da pescaria. Tome cuidado quando o peixe saltar, pois é nesta hora que as iscas costumam escapar da boca do peixe vindo em direção ao pescador.

 

Melhor época: Nas épocas de seca, pois os rios estão mais baixos, deixando as Matrinxãs mais vulneráveis. Nas épocas de cheia, os peixes se infiltram na floresta alagada, onde é impossível de se arremessar.
Tamanho mínimo: 30cm

 


PACÚ

 

Nome popular: Pacú Nome científico: Piaractus mesopotamicus

 


Habitat: No Brasil existem mais de trinta espécies de Pacú, sendo que pode ser encontrado em quase todo o território nacional. Porém , é mais pescado no Pantanal Mato-grossense. Freqüenta rios e lagoas nas épocas de cheia, onde come quase de tudo, vegetais, frutas, peixes, etc.

 

Técnicas de pesca: O Pacú pode ser pescado de duas maneiras:

 

a) Na Batida: Com o barco na rodada próximo a um barranco com árvores frutíferas, utilizando-se um varejão de aproximadamente 4,0m de comprimento, linha de 0,50mm de diâmetro do comprimento da vara e um anzol encastoado de haste curta, tamanho de 3/0 a 6/0, procede-se batendo com a isca (fruta, coquinho ou bola de massa) 2 ou 3 vezes seguidas deixando a isca afundar até que o Pacú a ataque. Fisgue com bastante força para que o anzol fixe na boca dura do peixe.

 

b) No Arremesso: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada composto por uma vara para linhas de 10 a 25Lbs, anzol encastoado de haste curta de número 3/0 a 6/0 e chumbada que possa correr pela linha. Com o barco amarrado próximo ao barranco, arremessa-se a isca de modo que ao afundar ela fique em locais como: debaixo de camalotes, barrancos com árvores frutíferas, etc. As melhores iscas são as que possuem gosto azedo: caranguejo, filé de peixe amanhecido e frutas da região.

 

Dica: Tanto na batida como no arremesso, deve-se fazer o máximo de silêncio, pois ao menor barulho os Pacús somem.
Melhor época: Como no verão o Pantanal está fechado para pesca, os melhores meses serão os de março e abril, pois o nível das águas deverá estar alto e ainda deverão existir árvores derrubando frutas na água, local onde haverá maior concentração de Pacús.

 

Pintado - (Surubim, mesma técnica)

 

Nome popular: Pintado Nome científico: Pseudoplathystoma corruscans

 

Habitat: Pode ser encontrado desde o Mato Grosso , passando por Minas Gerais, Goiás até o sudoeste do Paraná e sul do Paraguai. Freqüenta locais como: boca de canais dos rios, bocas de corichos e embaixo de camalotes. Prefere locais onde o fundo é arenoso.

 

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada para pesada, pois este peixe pode alcançar até 80Kg, apesar de exemplares como este serem muito difíceis de serem capturados hoje em dia, pois a pesca predatória é muito grande. A vara deve ser para linhas de 15 a 45Lbs, a carretilha ou o molinete deve armazenar 100m de linha de 0,50mm de diâmetro e os anzóis devem ser encastoados de tamanho 7/0 a 10/0. Deve-se utilizar chumbada que possa correr na linha, tendo seu peso variando com a profundidade do pesqueiro e a correnteza. Com iscas naturais, pode-se pescar na rodada ou ancorado, sendo que as melhores iscas são: tuvira (morenita), cascudinho, jeju, lambaris, piaus e pedaços de peixe.

 

Com iscas artificiais , pode-se pescar no arremesso ou no corrico sendo esta última a melhor opção. As melhores iscas serão as de profundidade com tamanho variando entre 20 e 30 cm de comprimento.

 

Dica: Quando estiver em um determinado local do rio, teste todas as possibilidades, pois pode ocorrer de não se estar pegando nada em uma curva, porém , na mesma curva do outro lado do rio pode haver um grande cardume passando desapercebido.

 

Melhor época: Pode ser pescado durante todo o ano, devendo se evitar as épocas de frio.
Tamanho mínimo: 80cm

 

PIRANHA-VERMELHA

 


Nome popular: Piranha-vermelha Nome científico: Pygocentrus nattereri.

 

Habitat: Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata, São Francisco, açudes do Nordeste.

 

Saiba mais: Peixe de escamas. É muito comum, ocorrendo em lagos e lagoas de águas barrentas. Vive em cardumes pequenos ou até com mais de cem indivíduos. É uma espécie piscívora e, como forma grandes cardumes, pode ser perigosa em determinadas situações. Em algumas regiões, a piranha-vermelha é bastante apreciada, principalmente para fazer o famoso caldo de piranha, considerado afrodisíaco.

 

Equipamento e isca: Equipamento do tipo médio, com linhas de 14, 17 e 20 libras, anzóis de nº 3/0 a 6/0. Utilize como isca peixes em pedaços, vísceras e iscas artificiais de meia água.
Dica: O pescador deve ter muito cuidado ao manusear esse peixe, pois qualquer descuido pode acabar em acidente sério.

 

TRAÍRA

 


Nome popular: Traíra Nome científico: Hoplias malabaricus

 

Habitat: Vivem em águas paradas nas represas, lagoas e brejos em todo o Brasil. Têm alta resistência a locais com pouco oxigênio. Podem atingir até 60cm de comprimento e 4,0 Kg de peso.

 

Técnicas de pesca: Na maneira mais tradicional de se pescar Traíras deve-se utilizar um varejão de bambu de aproximadamente 4,0m de comprimento, linha de 0,40mm de diâmetro, bóia, empate de aço com 10cm de comprimento e um anzol com tamanho de 1/0 a 6/0. Como iscas, deve-se utilizar: lambaris, rãs e miúdos de frango.

 

Outra forma de se pescar, é utilizando equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas de 10 a 20Lbs, um molinete ou carretilha que comporte 100m de linha 0,40mm de diâmetro, um empate de 10 cm de comprimento e iscas artificiais. As melhores iscas serão: plugs de superfície, plugs de meia água e spinner baits. Procede-se arremessando-se as iscas naturais ou artificiais em locais onde haja paus, pedras e capim.

 

Dica: Tome sempre muito cuidado com os dentes da Traíra, pois ao morder ela dificilmente larga, tendo muitas vezes que ser morta para abrir a boca.

 

Melhor época: As Traíras se alimentam com maior freqüência no verão , quando a temperatura ambiente é mais elevada.
Tamanho mínimo: 30cm

Dourado (O Rei do Rio)

Nome popular: Dourado Nome científico: Salminus maxillosus

Habitat: Encontra-se em toda a Bacia do Prata , desde o norte do Pantanal Mato-grossense até o sul do Paraguai, porém com a pesca predatória, já desapareceu de muitos rios.

Técnicas de pesca: Para se pescar Dourados deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada com varas para linhas de 10 a 30Lbs, carretilha ou molinete que comporte 100m de linha 0,40mm. Pode-se pescar de duas maneiras:
a) Iscas naturais: Com um encastoado e um anzol de tamanho 8/0, utilizando-se um pequeno peixe da região como isca (de preferência vivo) procede-se arremessando em locais de águas rápidas: corredeiras em saídas de poços, bocas de lagoas, etc. As melhores iscas são: Tuviras (morenitas), sauás, piaus e jejus.

b) Iscas artificiais: Considerada uma das mais emocionantes modalidades de pesca, a pesca com iscas artificiais tem particularidades que só com a prática podem ser descobertas, porém algumas podem ser logo observadas, são elas:

Dica: Ao ataque do Dourado, fisgue com bastante força, pois a boca deste peixe é muito dura, dificultando a fixação do anzol.

Melhores épocas: Pode ser pescado de fevereiro a outubro, sendo melhor a época em que o rio está baixando, fazendo com que pequenos peixes que estavam presos nas lagoas saiam, promovendo assim, um "banquete".

Tamanho mínimo: Pantanal = 55cm, Rio São Francisco = 60cm.